À esquerda o protótipo....
À direita... A criação... esperem....
"É nos pequenos frascos que estão os melhores perfumes"
Reportagem Projeto Curumin
10:08 | Author: Gabriel Betinelli
LINK: http://www.serranossa.com.br/jornal_virtual/edicoes_anteriores/228/index.php
Reciclagem de Papel
06:26 | Author: Gabriel Betinelli
Projeto Curumim, um exemplo para a comunidade

Liderado pelos sargentos Gilberto Rosa e André Luís, o Projeto Curumim ajuda jovens que são encaminhados pelo Conselho Tutelar, tendo alguma atividades como reforço escolar, judo, cursos de inglês, informática, futebol, etc.. Os alunos também contam com uma psicóloga, médico, ganham refeições e cada família ganha uma cesta básica.

O espaço reservado para a reciclagem de papel estava desativado, e agora retornaram a reciclar com ajuda de alguns patrocinadores eles fazem a reciclagem manual, o papel usado é doado, eles o picam com as mãos após o papel é colocado numa espécie de triturador de papel com cola e água sanitária criando uma pasta, que é passado para um tanque com água, esta pasta é retirada com ajuda de uma tela e um requadro com o tamanho um pouco maior do que uma folha A4, sendo colocada sobre um tecido que fica em média 24 horas secando, após seca essa pasta já fica com aspecto de papel que é alisada com um ferro de passar roupa. No período inicial aonde eles estavam acertando a cor e a textura do papel reciclado a meta do Pelotão Curumim é fabricar 30 folhas de papel reciclado por dia, sendo que hoje eles já estão conseguindo fabricar mais de 40 folhas por dia.



Este trabalho foi retomado com a proposta para a fabricação dos convites para a Feira Internacional de Tecnologia para o Meio Ambiente (FIEMA), os organizadores da FIEMA se propuseram a pagar pelas folhas mas o Pelotão Curumim não aceitou, apenas pediu que eles concedecem o material para a fabricação, a mão de obra não será cobrada.

Após o termino das folhas para os convites da FIEMA, o Pelotão vai fabricar folhas para a venda e o retorno lucrativo será totalmente investido no projeto de reciclagem de papel.

Na próxima FIEMA será concedido um espaço para projetos que sejam direcionados para a preservação do meio ambiente e o Pelotão Curumim já está convidado para mostrar o seu trabalho.
Reportagem:
Gabriel Betinelli
Vinícius H. Siega
Texto:
Gabriel Betinelli
Mudanças Climáticas
05:26 | Author: Gabriel Betinelli
Mudanças climáticas trazem desafios e oportunidades

A América Latina Precisa de capacidades fortalecidas para lidar com novos acordos para as mudanças climáticas, especialmente os mecanismos financeiros para a redução dos impactos causados pelas mudanças climáticas (adaptação) e das emissões de gases de efeito estufa (mitigação), permitindo ao mesmo tempo a transferência de tecnologia.
Esta foi uma das conclusões do primeiro dia do encontro Financiamento de Medidas contra Mudanças Climáticas e Planejamento de Desenvolvimento Nacional a Longo Prazo na Região Ibero-Americana, um debate entre autoridades e especialistas para estudar opções para integrar o financiamento ligado às mudanças climáticas no planejamento de politicas de desenvolvimento de longo prazo .

Mais de 60 autoridades governamentais da América Latina - do meio ambiente, de finanças, da ciência e tecnologia - além de representantes do setor privado e organizações internacionais, discutem entre os dias 19 e 20 de outubro os principais desafios relacionados aos fluxos financeiros e investimentos para enfrentar mudanças climáticas nos âmbitos nacional e regional.

O encontro é organizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para promover e troca de experiências, bem como discutir o papel dos bancos de desenvolvimento e das organizações internacionais.

"As mudanças climáticas são o maior desafio ao desenvolvimento humano do século 21," disse Veerle Vandeweerd, diretor da unidade de meio ambiente e energia do PNUD. "Se não soubermos enfrentar esse desafio adequadamente, não vamos conseguir reduzir a pobreza mundial."

"É crucial que os países se adaptem às consequências inevitáveis das mudanças climáticas," acrescentou Vandeweerd. "Temos que trabalhar em parceria para que os países possam se preparar para a Conferência das Partes em Copenhagen - e para o futuro".

"É muito importante que os países latino-americano discutam a natureza dos instrumentos e barreiras financeiras para que possam orientar os investimentos públicos e privados na mitigação e adaptação às mudanças climáticas, bem como procurar formas de ter acesso aos atuais e novos fundos multilaterais propostos para enfrentar essas mudanças," disse Juan Pablo Bonilla, coordenador da unidade de energia sustentável e mudanças climáticas do BID. "Os ministros da fazenda, do desenvolvimento e do meio ambiente têm um papel crucial: eles precisarão criar estruturas pragmáticas e abrangentes para catalisar os investimentos para enfrentar as mudanças climáticas com recursos provenientes de mecanismos financeiros internacionais, bem como reforçar o planejamento orçamentário nacional".

Junto ao PNUD e ao BID, a Comissão Econômica para a América Latina e para o Caribe (CEPAL) e o Banco Mundial apresentaram diversas iniciativas, resultados de tais fundos para as mudanças climáticas. O encontro também discute o impacto da negociações atuais da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC, na sigla em inglês) no financiamento de medidas contra mudanças climáticas na regiã.

Na América Latina e no Caribe, o custo dos desastres relacionados às mudanças climáticas excedem US$ 5 bilhões por ano, sendo que os mais pobres são os mais vulneráveis aos efeitos adversos das mudanças climáticas. Enfrentar tais impactos demanda grandes recursos. Por isso o debate sobre os mecanismos financeiros é crucial, principalmente para os países em desenvolvimento.

Os estados-membros da UNFCCC estão negociando o quadro financeiro para depois de 2012 a fim de ajudar os países em desenvolvimento a enfrentarem as mudanças climáticas. Por esse motivo, o financiamento de medidas contra as mudanças climáticas é um assunto importante para se chegar a um acordo em Copenhagen em dezembro de 2009. Para os países em desenvolvimento, é essencial que haja um acordo justo e ambicioso sobre o financiamento de medidas para enfrentar as mudanças climáticas - e que permitirá a implementação efetiva da Convenção e e seus objetivos.
No dia 16 de outubro de 2009, os integrantes Eduardo Thies e Leonardo Rosseto, foram em excursão para uma visita técnica a Usina Nuclear Eletronuclear, na cidade de Angra dos reis - rio de Janeiro, especificamente visitado a Usina Angra 2, onde a mesma possui tecnologia alemã (Siemens) e gera em torno de 1350 megawatts, para ter uma noção, a Usina Angra 1(+/- 650 megawatts) e 2 é responsável pela metade da energia consumida no Estado do Rio de Janeiro.


Mas, a pergunta que não quer calar, como funciona uma Usina Nuclear?

É feito pela fissão dos átomos de urânio dentro de varetas com elementos combústiveis, onde aquece a água, que passa pelo reator a uma temperatura de +/- 320 graus Celsius. Para que não entre em ebulição - o que ocorreria normalmente aos 100 graus Celsius -, esta água é mantida sob uma pressão 157 vezes maior que a pressão atmosférica. O gerador de vapor realiza uma troca de calor entre as águas deste primeiro circuito e a do circuito secundário se transforma em vapor e movimenta a turbina - a uma velocidade de 1800 rpm, que por sua vez, aciona o gerador elétrico. Esse vapor, depois de mover a turbina, passa por um condensador, onde é refrigerado pela água do mar, trazida por um terceiro ccircuito independente. A existência desses três circuitos impede o contato da água que passa pelo reator com as demais. Uma usina nuclear oferece elevado grau de proteção, pois funciona com sistemas de segurança redundantes e endependentes (quando somente um é necessário).



E quanto as questões ambientais?
Quando falamos de Energia nuclear, logo pensamos em deterioração do meio ambiente, muito pelo contrário! A energia nuclear é a única que têm todas as suas etapas devidamente monitoradas e sob total controle, sem liberar qualquer produto nocivo ao meio ambiente. O fato de a geração de energia nuclear em nada contribui para o efeito estufa, que vêm provocando o aquecimento do planeta e alterações climáticas preocupantes, tem levado organizações e líderes de movimentos ambientalistas - antes ferrenhos críticos à construção de usinas nucleares - a reverem suas posições. As usinas de Angra possuem um centro de pesquisas ambientalistas, que é voltado exclusivamente ao estudo de fauna e flora ao redor da Usina, onde já estão estudando cerca de +/- 20 anos e não houveram nenhuma alteração nos mesmos.
Para maiores informações visite o site: http://www.eletronuclear.gov.br/